Dra Juliana Sousa

SUA AUTO ESTIMA VALE MAIS

ALOPÉCIA

A alopecia tem origem grega e significa perda de fios e cabelos do corpo. Existem vários tipos de alopecia: são divididasas em cicatriciais e não cicatriciais em todas elas existe um processo inflamatório ao redor do folículo que ocasiona seu mal funcionamento

Alopécia Androgenética Masculina

É a mais comum: como o próprio nome diz tem origem genética e é influenciada pelos hormônios androgênicos ( testosterona).

Já se sabe que a “testosterona” se converte em DHT no couro cabeludo  através de uma enzima chamada 5-alfa-reductase e se une ao folículo provocando o afinamento até a inatividade desse folículo.

Geralmente se inicia em adultos jovens, mas pode se dar desde o início da adolescência até idades mais avançadas.

Normalmente, na evolução natural da doença, quanto mais jovem se inicia os sinais, maior é a probabilidade dela se desenvolver mais rápido para quadros mais graves.

Existem vários medicamentos antiandrogênicos utilizados tanto por via oral, local e injetáveis que ajudam no tratamento em casos mais graves é necessário também o IMPLANTE CAPILAR.

Alopécia feminina

No caso das mulheres acredita-se que os mecanismos que levam a perda dos fios sejam parecidos,   porém ainda não totalmente esclarecidos.

Existe um componente genético e também é influenciada pela testosterona, mas aqui quem faz a conversão desse hormônio são outras enzimas – as aromatases.

Assim como no caso dos homens, ela pode surgir em qualquer idade sendo mais frequente após a menopausa.

 Já encontram-se no  Brasil novos medicamentos que auxiliam no tratamento.

Alopécia areata

É uma alopecia autoimune, desencadeada por situações de stress aos quais o folículo foi submetido.

É frequente em crianças, mas podem surgir  em qualquer idade e também em várias regiões do corpo como barba, sobrancelhas, tórax.

Ela se apresenta em forma de placas arredondadas em um curto período de tempo conhecidas como  ” peladas” e pode se repetir em vários momentos da vida.

Nesses pacientes podem ocorrer  outras doenças autoimunes também.

Recentemente foi aprovada pela fda ( food and drug administration- EUA ) um novo medicamento para tratamento deste tipo de alopecia.

Eflúvio telógeno

Tem como característica um início abrupto e uma enorme quantidade de perda diária dos fios, levando os pacientes ao desespero!!

Têm aumentado muito os casos de  eflúvio pós COVID e pós VACINA DO COVID também.

O que a infecção por covid faz é um processo inflamatório intenso ao redor do folículo e acredita-se também que possa provocar pequenos trombos (coágulos) na microcirculação folicular.

É muito frequente no PÓS PARTO por conta de  todo o stress que o corpo de uma mulher que dá a  luz é submetido, somado a mudança repentina de hormônios; esses fios que já têm uma sensibilidade maior à estímulos externos acabam encurtando seu tempo de vida e se desprendendo.

O  eflúvio telógeno pode se tornar  crônico se não tratado e/ou ser o gatilho para uma alopecia genética naqueles que já têm a predisposição.

Alopécia por Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que age nas células com ciclo mais rápido de reprodução;  é assim que ela ataca nosso bulbo capilar.

Ao término do tratamento alguns pacientes recuperam seus fios, mas outros não.

É necessário que  o tricologista tenha um conhecimento amplo sobre quais quimioterapias foram usadas para escolher o tratamento que melhore a queda, mas que não tenha efeitos que possam influenciar na doença inicial.

Alopécia Senil ou Senescente

Como todo o corpo, o cabelo também envelhece.

Com o passar dos anos as células produtoras de fios vão envelhecendo e já não são tão eficientes como antes….

Percebe-se um afinamento, cabelos ralos, e os indesejáveis fios brancos (canície). Assim, como na pele, também  pode se tratar de maneira preventiva , no intuito de retardar ou lentificar esse processo.

Alopécia por cicatriciais

São as doenças que vão danificar definitivamente o folículo deixando no seu lugar uma cicatriz.

O diagnóstico e tratamento o mais cedo possível ajudam a impedir  a perda de mais folículos.

Aqui alguns exemplos delas : Alopecia Frontal Fibrosante, FADP, Líquen Plano Pilar, Lupus, Pseudopelada de Broc.

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