É a mais comum: como o próprio nome diz tem origem genética e é influenciada pelos hormônios androgênicos ( testosterona).
Já se sabe que a “testosterona” se converte em DHT no couro cabeludo através de uma enzima chamada 5-alfa-reductase e se une ao folículo provocando o afinamento até a inatividade desse folículo.
Geralmente se inicia em adultos jovens, mas pode se dar desde o início da adolescência até idades mais avançadas.
Normalmente, na evolução natural da doença, quanto mais jovem se inicia os sinais, maior é a probabilidade dela se desenvolver mais rápido para quadros mais graves.
Existem vários medicamentos antiandrogênicos utilizados tanto por via oral, local e injetáveis que ajudam no tratamento em casos mais graves é necessário também o IMPLANTE CAPILAR.
No caso das mulheres acredita-se que os mecanismos que levam a perda dos fios sejam parecidos, porém ainda não totalmente esclarecidos.
Existe um componente genético e também é influenciada pela testosterona, mas aqui quem faz a conversão desse hormônio são outras enzimas – as aromatases.
Assim como no caso dos homens, ela pode surgir em qualquer idade sendo mais frequente após a menopausa.
Já encontram-se no Brasil novos medicamentos que auxiliam no tratamento.
É uma alopecia autoimune, desencadeada por situações de stress aos quais o folículo foi submetido.
É frequente em crianças, mas podem surgir em qualquer idade e também em várias regiões do corpo como barba, sobrancelhas, tórax.
Ela se apresenta em forma de placas arredondadas em um curto período de tempo conhecidas como ” peladas” e pode se repetir em vários momentos da vida.
Nesses pacientes podem ocorrer outras doenças autoimunes também.
Recentemente foi aprovada pela fda ( food and drug administration- EUA ) um novo medicamento para tratamento deste tipo de alopecia.
Tem como característica um início abrupto e uma enorme quantidade de perda diária dos fios, levando os pacientes ao desespero!!
Têm aumentado muito os casos de eflúvio pós COVID e pós VACINA DO COVID também.
O que a infecção por covid faz é um processo inflamatório intenso ao redor do folículo e acredita-se também que possa provocar pequenos trombos (coágulos) na microcirculação folicular.
É muito frequente no PÓS PARTO por conta de todo o stress que o corpo de uma mulher que dá a luz é submetido, somado a mudança repentina de hormônios; esses fios que já têm uma sensibilidade maior à estímulos externos acabam encurtando seu tempo de vida e se desprendendo.
O eflúvio telógeno pode se tornar crônico se não tratado e/ou ser o gatilho para uma alopecia genética naqueles que já têm a predisposição.
A quimioterapia é um tratamento que age nas células com ciclo mais rápido de reprodução; é assim que ela ataca nosso bulbo capilar.
Ao término do tratamento alguns pacientes recuperam seus fios, mas outros não.
É necessário que o tricologista tenha um conhecimento amplo sobre quais quimioterapias foram usadas para escolher o tratamento que melhore a queda, mas que não tenha efeitos que possam influenciar na doença inicial.
Como todo o corpo, o cabelo também envelhece.
Com o passar dos anos as células produtoras de fios vão envelhecendo e já não são tão eficientes como antes….
Percebe-se um afinamento, cabelos ralos, e os indesejáveis fios brancos (canície). Assim, como na pele, também pode se tratar de maneira preventiva , no intuito de retardar ou lentificar esse processo.
São as doenças que vão danificar definitivamente o folículo deixando no seu lugar uma cicatriz.
O diagnóstico e tratamento o mais cedo possível ajudam a impedir a perda de mais folículos.
Aqui alguns exemplos delas : Alopecia Frontal Fibrosante, FADP, Líquen Plano Pilar, Lupus, Pseudopelada de Broc.